Tá cada vez mais difícil explicar aos meus filhos, o horror que aconteçe no Líbano e em Israel. As cenas mostradas na televisão, cada vez mais fortes, mostram uma destruição em escala progressiva. Eles já sabem que o que verão hoje, será mais forte do que o visto ontem.
Ainda escuto do meu filho que "Ainda bem que no Brasil não tem guerra, né, pai?" Eu respondo, aqui nossa guerra é outra, filho...
A intolerânia dos dois países leva esse absurdo a um número, cada vez maior, de vítimas fatais, em sua grande maioria civis que nada tem a ver com a guerra.
Talvez, quero acreditar, as cenas que nos chegam de lá, com uma velocidade alucinante, possam servir para diminuir o horror, ninguém tem mais estrutura para ver aquela devastação diária. Talvez...
Tenho 2 amigas, uma judia e outra árabe, elas se adoram e sabem que uma é a melhor amiga da outra. Saem juntas, fazem programas comuns e vão, constantemente, ao árabe Amir, no Lido. E adoram.
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